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Jumping ESCOLA XXI

O Projeto

 

Associado à missão de «Prestar um serviço educativo que promova o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade das crianças e jovens, contribuindo para a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos, solidários e que valorizem a dimensão humana do trabalho potenciando a sua integração plena na sociedade» (Agrupamento de Escolas de Amarante/Plataforma Social de Amarante), torna-se necessário desenvolver esforços para uma Escola do Século XXI, baseada na valorização da cidadania, na diversidade, na inclusão e na sustentabilidade.

De acordo com as possibilidades de realização que o projeto de reconversão da Escola EB2,3 de Amarante permitir, será proposta uma maqueta à escala de 1:100 que evidencie os processos de “construção verde”, de forma a reduzir significativamente os resíduos tóxicos e os consumos energético e hídrico, com impacte real no comportamento da população escolar e nas alterações climáticas.

A Escola

A Escola EB2,3 de Amarante, sede do Agrupamento de Escolas de Amarante, situa-se na nova freguesia de Amarante (S. Gonçalo), Madalena, Cepelos e Gatão, concelho de Amarante e distrito do Porto. Insere-se no centro urbano, que corresponde à maior e mais povoada área geográfica do concelho, e é frequentada por cerca de 900 alunos (2º e 3º CEB). Toda a região é inspirada na obra do pintor Amadeo de Souza-Cardoso, do poeta Teixeira de Pascoaes e do fotógrafo Eduardo Teixeira Pinto.

O espaço físico da EB2,3 de Amarante é da tipologia Brandão (open school), que corresponde a uma fisionomia de espaços abertos, introduzida como projeto piloto pela Arquiteta Maria do Carmo Matos na Baixa da Banheira, Moita, Setúbal, 1973. Não obstante, as suas instalações apresentam graves carências, nomeadamente ao nível de salas polivalentes, gabinetes e laboratórios específicos, salas de aula adequadas ao ensino especializado de Música, Artes Visuais e Ensino Especial (em resposta aos alunos da rede de Unidades de Apoio Especializado para Alunos com Multideficiência), auditório, recreios recobertos e, por outro lado, exige urgentemente uma intervenção na substituição das coberturas de fibrocimento, na repavimentação, na reformulação das zonas ajardinadas, na criação de espaços de cultura biológica, na reutilização da água e na introdução de formas alternativas de energia (tecnologia LED e aproveitamento solar), e no isolamento térmico e acústico. Em resumo, associado à missão de «Prestar um serviço educativo que promova o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade das crianças e jovens, contribuindo para a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos, solidários e que valorizem a dimensão humana do trabalho potenciando a sua integração plena na sociedade» (Agrupamento de Escolas de Amarante/Plataforma Social de Amarante), torna-se necessário desenvolver esforços para uma Escola do Século XXI, baseada na valorização da cidadania, na diversidade, na inclusão e na sustentabilidade.

De acordo com as possibilidades de realização que o projeto de reconversão da Escola EB2,3 de Amarante permitir, será proposta uma maqueta à escala de 1:100 que evidencie os processos de “construção verde”, de forma a reduzir significativamente os resíduos tóxicos e os consumos energético e hídrico, com impacte real no comportamento da população escolar e nas alterações climáticas.

Processos / Procedimentos

Para a concretização do projeto e da maqueta com base no conceito de “arquitetura humanizada e sustentável”, é prioritário:

  1. Construir telhados verdes;

  2. Construir jardins suspensos com plantas aromáticas e endémicas;

  3. Utilizar culturas in vitro;

  4. Utilizar a energia solar e a tecnologia LED;

  5. Reutilizar os recursos hídricos;

  6. Instalar vidros inteligentes (polarizados, do tipo SmartGlass);

  7. Promover a compostagem e o tratamento de resíduos;

  8. Utilizar o isolamento térmico e acústico;

  9. Utilizar materiais recicláveis;

  10. Utilizar minerais (rochas) da geologia local;

  11. Otimizar os espaços de aula para o Ensino Articulado de Música e Dança;

  12. Otimizar os espaços de aula para o Ensino das Artes Visuais (pintura, cerâmica, escultura, fotografia e audiovisuais);

  13. Otimizar os espaços de aula para os alunos com multideficiência ou com Necessidades Educativas Especiais (NEE);

  14. Valorizar as T.I.C. e introduzir o conceito de Sala de Aula do Futuro;

  15. Reconverter espaços de passagem em galeria de arte (espaço expositivo Galeria dArte, já iniciado, para trabalhos dos alunos e partilha de experiências artísticas de outras escolas e/ou personalidades locais e nacionais);

  16. Reconverter espaços de passagem em museu de tradições, artes e ofícios (barro negro e doçaria conventual);

  17. Reconverter espaços de passagem em museu da música (bombos de S. Gonçalo e viola amarantina);

  18. Reconverter espaços de passagem em laboratório experimental (Ciências);

  19. Reconverter espaços de passagem em zona internacional (Línguas);

  20. Reconverter espaços de passagem em Sala de Aula do Futuro (Future Classroom Lab, Ambientes Educativos Inovadores, DGE/ERTE – Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas).

  • Promover e implementar práticas sustentáveis na escola;

  • Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade;

  • Incentivar a poupança de energia e a utilização de energia renováveis;

  • Construir cisternas para a reutilização e aproveitamento da água da chuva;

  • Construir os jardins com plantas aromáticas que podem ser utilizadas na cantina da escola, diminuindo, por exemplo o consumo de sal;

  • Construir sistemas de compostagem de forma a utilizar o adubo produzido, nas hortas e jardins da escola;

  • Determinar a pegada ecológica para diminuir os desperdícios:

  • Classificar sistematicamente as diferentes espécies vegetais utilizadas.

  • Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água;

  • Construir infraestruturas resilientes;

  • Promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;

  • Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

  • Promover hábitos de vida saudáveis.

Alguns destes objetivos estão integrados nas linhas estratégicas do Município de Amarante e são também diretrizes da ONU.

Objetivos

A escola deve ensinar e transmitir conhecimentos relacionados com valores ambientais, sociais e de saúde que irão preparar as crianças e os jovens para os desafios de um futuro próximo. Deve ter a responsabilidade e um papel determinante na alteração de comportamentos e de hábitos de consumo de energia, nos gastos de água e na valorização e proteção da natureza e no melhoramento da qualidade de vida.

Supõe-se que estas aprendizagens terão um impacte positivo nas atitudes em contexto escolar, no desenvolvimento cognitivo dos alunos através do contacto direto com novas exigências de subsistência.

Em todo o processo de implementação do é de grande importância pedagógica a interdisciplinaridade e a intervenção ativa de alunos de vários níveis de ensino, supondo-se que o contributo de cada um irá possibilitar a aquisição de diferentes saberes e competências essenciais para o desenvolvimento integral de todos.

Uma arquitetura humanizada deve acomodar necessariamente uma atitude pedagógica, deve conciliar entre si meios de aprendizagem que instruam e que perdurem no espaço físico e temporal, quer dentro quer fora do edifício escolar. No âmbito educativo, a arquitetura tem um papel categórico, pois a promoção de uma identidade escolar ecológica advém de uma personalidade arquitetural específica e bem orientada.

Esta personalidade gera-se fundamentalmente a partir de dois pontos essenciais: o do desenho espacial e, num ambiente mais especializado, o do desenho técnico.

No desenho espacial deve prevalecer uma predisposição de (re)construir e tirar proveito: a simples disposição do espaço físico potencia princípios pedagógicos, preconiza uma organização mutável e variada, um ambiente que não se fecha a uma só qualidade, um corredor que pode ser mais um espaço de lazer e não apenas um lugar de passagem, um hall que pode transformar-se num momento de aprendizagem fugaz. Há que organizar ao invés de dividir, propondo o multiuso, a troca de ideias, experiências e aprendizagens. 

No desenho técnico, a escola deve ambicionar tornar-se num exemplo de ecoeficiência, uma "máquina verde" que sirva de paradigma da eco-sustentabilidade, que enforme os professores e os alunos (e através destas a comunidade educativa) com esses valores, permitindo ser experienciados, refletidos e repercutidos ao longo da vida.

 

Do ponto de vista técnico-ambiental, o projeto deve comportar elementos que demonstrem a sua eficácia energética. Alguns desses passos deverão passar pela introdução de telhados/paredes verdes (estimulam a absorção da radiação solar, melhoram o isolamento térmico do próprio edifício e contribuem para o aumento da biodiversidade na cidade) ou equipamentos fotovoltaicos (supressão de perdas elétricas e aumento da independência energética); iluminação LED (opção sustentável e de forte redução energética a longo prazo); tintas ecológicas (permitem a respiração da parede e controlo da temperatura interior); sistemas de reúso da água da chuva (redução de custos financeiros, reaproveitamento e contribuição no combate às enchentes); economizadores de água (temporizadores e sensores); tecnologia bioclimática (criação de condições favoráveis à ventilação e também de combate à incidência da radiação solar direta em espaços interiores a partir de dispositivos como o brise-soleil e o SmartGlass), térmica e acústica, de amplificação da eficiência energética).

Relevância Pedagógica
  1. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, representada pela Professora Doutora Manuela Matos e pela Professora Doutora Fernanda Leal do Departamento de Genética e Biotecnologia;

  2. Universidade do Porto (Faculdade de Ciências), representada pela Professora Doutora Susana Pereira do Departamento de Biologia;

  3. Câmara Municipal de Amarante representada pelo senhor Presidente Dr. José Luís Gaspar Jorge;

  4. Escola Básica Integrada do Marão representada pela sua diretora Dina Sanches;

  5. Centro Cultural de Amarante representado pelo seu diretor Professor António Laranjeira;

  6. Junta de Freguesia de Amarante (S. Gonçalo), Madalena, Cepelos e Gatão representada pelo seu presidente, Professor Joaquim Pinheiro;

  7. Casa de Manhufe (Amadeo de Souza-Cardoso) representada pelo Doutor António Cardoso;

  8. Associação para a criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto representada pela sua presidente Engenheira Verónica Pinto;

  9. Associação Comercial de Amarante representado pelo seu presidente José Teixeira Mendes (MOMEL, SA.) e diretora Maria de Fátima da Silva Teixeira (Cerâmica Fátima e Costa, Lda.)

  10. Pedro Dionísio Pereira, estudante de Arquitetura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, ex-aluno da Escola EB2,3 de Amarante.

  11. Ainda, outras entidades coletivas e individuais em protocolos de colaboração com o objetivo de minimizar o impacte financeiro do projeto.

Parcerias

Até ao final do ano letivo será projetada e construída a maquete da escola à escala 1:100. A execução desta maquete envolverá todos os participantes para rentabilizar o tempo e o trabalho e garantir a concretização de todos os objetivos. São várias áreas disciplinares a intervir e a contribuir para a viabilidade da concretização do projeto. Em termos de viabilidade de execução , caso surjam imprevistos e não se consiga , num futuro próximo, a construção da escola como se idealiza e projeta pensamos que será positiva e viável a intervenção imediata no pavilhão central, no pavilhão 4 e nos jardins interiores e nas floreiras interiores.

  1. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, representada pela Professora Doutora Manuela Matos e pela Professora Doutora Fernanda Leal do Departamento de Genética e Biotecnologia;

  2. Universidade do Porto (Faculdade de Ciências), representada pela Professora Doutora Susana Pereira do Departamento de Biologia;

  3. Câmara Municipal de Amarante representada pelo senhor Presidente Dr. José Luís Gaspar Jorge;

  4. Escola Básica Integrada do Marão representada pela sua diretora Dina Sanches;

  5. Centro Cultural de Amarante representado pelo seu diretor Professor António Laranjeira;

  6. Junta de Freguesia de Amarante (S. Gonçalo), Madalena, Cepelos e Gatão representada pelo seu presidente, Professor Joaquim Pinheiro;

  7. Casa de Manhufe (Amadeo de Souza-Cardoso) representada pelo Doutor António Cardoso;

  8. Associação para a criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto representada pela sua presidente Engenheira Verónica Pinto;

  9. Associação Comercial de Amarante representado pelo seu presidente José Teixeira Mendes (MOMEL, SA.) e diretora Maria de Fátima da Silva Teixeira (Cerâmica Fátima e Costa, Lda.)

  10. Pedro Dionísio Pereira, estudante de Arquitetura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, ex-aluno da Escola EB2,3 de Amarante.

  11. Ainda, outras entidades coletivas e individuais em protocolos de colaboração com o objetivo de minimizar o impacte financeiro do projeto.

Potencial de execução
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